segunda-feira, 18 de julho de 2011

Lápide

A casa terna retorna
O filho distante
A Terra púrpura volta
O pó errante.

Repousam na lápide fria
A história vidente
As fantasias e a geografia.

Entre o mármore e a escrita
Fixa-se um nome a cripta.

Lembranças se passam
Os choros se vão
Cai a poeira púrpura
Nas pedras do chão.

Na lápide mórbida
Repousa em sossego
O homem e os seus segredos.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário