sábado, 24 de setembro de 2011

Oásis


Já não vejo mais miragens
Minha boca enfim salivou
Vejo coqueiros e paisagens
Num oásis de amor.

Meu camelo em disparada
Pelo solo me arrastou
Ao encontro das frescas águas
Que minha sede saciou.

Como pode em um deserto
Neste sol incandescente
Um paraíso bem verdinho
Aparecer tão de repente.

Nossas vidas têm areia
Tem areia de montão
Mas depois daquelas dunas
Pode está seu coração.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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