sábado, 29 de outubro de 2011

Alto mar

Meu espírito navega
Neste alto mar de sal
Não há horizonte por trás das ondas
Somente o meu barco persiste.

A noite vem chegando
E o vento teima em manter a calmaria
Não vejo nenhuma estrela
Somente o sol se pondo.

Meu barco é uma folha na água
Tão frágil como uma borboleta
Estou sem rumo e sozinho
Não vejo nenhum farol distante.

Sigo lentamente rumo às trevas
Como se quisesse ser engolido
Não há medo em meus olhos
Ou qualquer outro sentimento.

Deslizo rumo ao nada
Como uma onda que se quebra
Aguardo apenas a minha sorte
Me livrar das garras do destino.

Autor; Gilberto Fernandes Teixeira.

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