terça-feira, 18 de outubro de 2011

Estática

Estive parado
A poesia não quis me visitar está semana
Ela andou por outros quintais
Ela vagou por outros becos.

Não fiquei triste
Por que sei que ela é assim mesma
Não pertence a mim nem a outros poetas
Ela só vem quando menos se espera.

A poesia é uma musa
Também pode ser uma brisa
Um momento de delírio
Um relâmpago sem trovão.

Com ela não preciso marcar encontros
Ela é quem me persegue
È ela quem sempre dar as cartas
Depois eu fico a ver navios.

Nem ao menos me considero um poeta
Escrevo por que acho gostoso
Fico ouvindo vozes
E conversando comigo mesmo.

Quanto à poesia?
Dou um tempo...
Depois ela sempre volta.
Estática.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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