quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O galo


Há um galo no terreiro
Que canta em alvoroço
Ele quer acordar o mundo
Nos primeiro raios da madrugada.

Sua insônia é pertubadoura
Ele arrasta as suas asas pelo quintal
Não é um galo comum
Pois já venceu em muitas raias.

Ele sempre ensaia um canto seco
Um quase chorar na linguagem das aves
Um pedido de clemência
Para morrer de velhice.

Sem ter enfrentar a prova da panela.

Autor Gilberto Fernandes Teixeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário