sábado, 5 de novembro de 2011

Etenidade


Aproximo meu pensamento no infinito
e psicologicamente o transcrevo para
as areias virgens da memória.
Busco na imensidão do cosmo
uma estrela viajante para forjar a minha historia.
Solto o meu corpo no espaço
e deixo o vácuo limpar o meu espírito.
A matéria se debate ente a luz e o breu
e na agonia dos astros em células me desfaço.
Um ser alienígena recolhe meus fragmentos
em seu asteróide voador e me recompõe na forma original
Uma vez alimentado pelo pulsar das estrelas
vejo quão pequeno é o meu mundo.
Mergulho no buraco negro da vida
e observo que tudo é uma questão de tempo.
Então volto às areias e apenas escrevo eternidade...
Autor: Gilberto Fernandes Teixeira.

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