terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fumaça

Essa fumaça que passa
Que sufoca os meus dias
É uma fumaça sem graça
Da mais pura monotonia.

Meu horizonte sempre cinza
Meus olhos sempre ardendo
Meu coração pulsando
Mais por dentro morrendo.

Meu ar sem oxigênio
Minhas aspirações sufocadas
Minha vida esvai recendo
Meus sonhos sendo queimados.

É essa fumaça que passa
Que embaça minha vidraça
São os suspiros da morte
Aspirando minha sorte.

São as ilusões deste mundo
São as minhas utopias
Nada levam e nada trazem
A não ser um novo dia.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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