sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O cuco.

Estou dando cordas
Aos pensamentos vagos
Aos gritos sem ecos
A poesia sem rima.

Estou cabrunhado
Um pouco perdido
Um pouco achado
Nocauteado pela vida.

É o meu relógio biológico
Das madrugas insanas
Da vontade doentia
De uma vida vazia.

Meu ninho é no tempo
Saio e apenas digo cuco
Sou assim meio maluco
“Em plena metamorfose”.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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