quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O túnel

Cavo um túnel
Profundo...
Que entra pela cabeça
Rumo ao cérebro.

O túnel
Não tem paredes
É oco por dentro
É redondo por fora

Neste túnel não tem ecos
Por maior que for o grito
Não remete ao passado
Mas vai além do infinito.

É túnel de lembranças
Um buraco de histórias
Não há trevas no final
Só há luz e há memórias.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

Nenhum comentário:

Postar um comentário