segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Por quem os sinos dobram?

Sozinhos...
Você ou eu...
Todos nós
Vamos jogar...

Uma roleta russa com a morte
Uma bala, duas balas, três balas...
Até encher o tambor...
E dobrar os sinos da história.

Se a morte for um encantamento?
E tivermos deixado pelo menos saudades
O tempo se encarregara de apagar
De preencher todo nosso vazio.

Para onde iremos?
Talvez não exista “nada além do esquecimento”
Mas se a alma é eterna?
Os sinos só dobraram por um corpo.

Que nem “Sócrates” ou Platão
Conheceram tal mistério...

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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