sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O sol da tarde


Eu me derreto na areia quente
Sou um peixe fora d água
Um balão de cera em plena praia
Um varal a dessecar pensamentos.

Estou desvairado no tempo
Não sei se nasci póstumo
Se sou índice ou epílogo
Se estou no meio ou fim.

Mas para mim nada mais importa
Nesta fase de nirvana
Faço yoga pelas manhãs
Para a tarde aquentar o sol nas costas.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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