domingo, 5 de fevereiro de 2012

O relógio da vida



Estou derretendo meu relógio
Não quero mais olhar as horas
Por que sei que no fim da jornada
Meu tempo será eterno.

Tudo que fiz e o que faço
Mesmo o que imaginei fazer
E ainda que viesse a ter feito
“Se não foi por amor nada fiz”

Por que o relógio do amor
Não tem ponteiros
Não tem cor nem preconceitos
Não se desgasta com o tempo.

Ele é o inicio, o fim e o meio
E só dá duas badaladas apenas
Uma na hora em que se nasce
E outra na hora em que se morrer.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

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