quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

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domingo, 5 de novembro de 2017

"Voo de coração meu amor"


"Longe é um lugar que não existe"
portanto voa a minha alma
Sobre um oceano revolto
"Voo de coração meu amor"

A saudade é um motor pulsante
Que me faz ataverssar  os ventos
Sou um planador sobre o tempo
Focado apenas no nosso reencontro

Não deixo rastros no céu
Não me arrisco a olhar para trás
Minha bússola é a minha segurança
Mais meu norte é sempre você.

Autor: Gilberto Fernandes Teixeira.


terça-feira, 4 de julho de 2017

Curta duração.


A vida é uma sombra
Que passa como as nuvens
Nada além de um pé de vento
Que sopra de um lado para outro.

Tentei aprisionar o tempo
Ele, porém, fugiu com a noite
Levou a minha juventude
Deixou-me uma experiência.

A sabedoria tentou me explicar
Que nada dura para sempre
Que até o sol, um dia, vai-se apagar
E toda sombra desaparecerá.


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

Dois corações.


Um coração azul
Outro coração vermelho
Eram dois corações apaixonados
Querendo fazer amor
Sobre um plano colorido

Uma borboleta passou voando
E um dos corações ficou olhando
Enquanto outro batia,
Batia palmas para a vida.


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

domingo, 5 de março de 2017

Casa de barro


Vejo os meus dias passando
e uma metamorfose sendo construída
Existe uma casa de barro dentro do meu coração
É impossível resiste a luz do sol causticante.

Nada poderia salvar os nossos  sonhos
Sua ingratidão pendurou a chuteira das horas
Mutilou todas as esperanças na sala de espera
e deixou sair os cupins pelas frestas.

Porque ainda insisto em resistir ao tempo?
A muito já devia ter feito as minhas malas
Não é possível amar quem não lhe valoriza
Quem parte sem destino são insetos.

Nossa casa de barro tem muitas cortinas
Nenhum amor resiste ao ciúme
Estamos brigando por coisas pequenas
"Temos que pensar em liberdade ou alforria."


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira

sábado, 28 de janeiro de 2017

Marcas


Vejam essas marcas
São ranhuras do tempo
São veios no corpo
Lembranças das dores

Estamos sendo lapidados
Trabalhados pela vida
Esculpidos pelo  sol
Devorados pelos vermes

A cada dia lutamos
A cada dia vencemos ou perdemos
A cada dia matamos um leão
A cada dia se renovam as esperanças

Vejam essas marcas
São tatuagens na carne
São o envelhecer da alma
Amadurecimento forçado

Vamos sendo polidos
Parece estranho sermos tratados
Marcas deixam cicatrizes
Mais  são elas  que contam a história da gente.


Autor: Gilberto Fernandes Teixeira